domingo, 29 de agosto de 2010

O livro de Atos 8 – Uma comunidade cristã

Mensagem do dia 29 de agosto de 2010
Primeira Igreja Batista
Pr. Marcos Coelho Ramos

Texto: Atos 2:41-47; 4:32 a 5:11

1. Vendiam suas propriedades e traziam à Igreja – Atos 4:32-37
2. Babel e Pentecostes
3. Como é que vive esta comunidade? – Atos 2:42-47
4. Características de uma Comunidade da partilha


Introdução
  O capítulo 2 versos 41-47 talvez seja o texto mais conhecido que descreve a vida da igreja nascente no primeiro século. Ainda estão sob o impacto do Pentecostes, o dia da mudança de Deus.
ð Se alguém perguntava para um judeu: “Onde está o Seu Deus?”, ele respondia com o Salmo 115, que Ele está no céu.
ð Se alguém perguntava a um cristão: “Onde está o Seu Deus?”, a reposta era: “Está aqui”.
   Este texto descreve como os primeiros cristãos viviam, e é muito usado pelos que querem mostrar hoje um ideal de Igreja.
   O que Lucas quer dizer nas entrelinhas deste texto?

1. Vendiam suas propriedades e traziam à Igreja – Atos 4:32-37
   Temos que ler e entender que não é para que façamos isso hoje. Naquele tempo, assim como tiveram que esperar 40 dias para que houvesse o batismo do Espírito Santo, aqueles cristãos começaram a pensar que a volta de Jesus seria também em poucos dias. Por isso, tomaram a decisão de se desfazer de tudo para ficarem somente orando, louvando e aguardando a volta do Senhor Jesus.

2. Babel e Pentecostes
   Pentecostes é o relato bíblico que redime o relato de Babel.
2.1 – Babel: é a pretensão humana de prescindir de Deus – Gênesis 11:3-4
   Começaram a pensar que eram mais importantes que Deus.
   Se transformam em EGOS absolutos, ou seja: eu sou mais importante de todos. Sempre querem o melhor para si. Ego absoluto gera violência.
Ø  É o que Deus vê na terra – Gênesis 6:5
Ø  Então Deus resolve intervir e confundir as línguas para que as pessoas não se entendessem mais – Gênesis 11:5-6
2.2 – Pentecostes: é o evento oposto. O Espírito Santo é derramado. A palavra é: arrependam-se do seu ego absoluto. Abram mão de ser seu próprio deus e reconheça Deus como seu Senhor – Lucas 9:23
   Em Pentecostes vemos que a violência da multidão é substituída por uma comunidade da partilha: tudo em comum.
ð Não é mais uma multidão de egos absolutos, mas uma comunidade de partilha e comunhão – Atos 4:32-35
   Esta passa a ser a maior evidência da presença de Deus no meio dos humanos: A COMUNIDADE, onde deixamos de ser egos absolutos, uma multidão violenta e nos tornamos em uma comunidade de comunhão e partilha.
   Esse é o resultado do derramar do Espírito Santo.
A multidão vive da competição, mas a comunidade da partilha vive de cooperação. Deixamos de competir entre nós e nos tornamos em irmãos uns dos outros.

3. Como é que vive esta comunidade? – Atos 2:42-47

   Se dedicavam ao que era importante.
   Suprem as necessidades uns dos outros.
   Todos os dias se reuniam.
   Caiam na simpatia de todo o povo.
   Há duas maneiras de ler Atos 2:
1.  Como agenda: como nos organizar e fazer
2.  Como um espírito: um descritivo de um jeito de ser humano e ser sociedade.
   Parece que é assim que devemos ler Atos 2: um relato do que Deus faz acontecer em nós quando Seu Espírito Santo é derramado sobre nós.

4. Características de uma Comunidade da partilha

4.1 – Há Liberdade 
   Discipulado de Jesus não é cumprir uma agenda.
ð A igreja de hoje vive na lei, ou seja, a mentalidade é a do “TEM QUE” isso ou aquilo.
ð Se você é discípulo de Jesus tem que ir aos cultos todo domingo, quarta; tem que ler a Bíblia todo dia; tem que orar regularmente; dar o dízimo e repartir os seus bens; tem que cantar louvores a Deus e levantar suas mãos; tem que vender as propriedades e entregar na igreja.
   Isso é transformar Atos 2 em uma agenda: “Tem que”. Mas este texto é um relato de um jeito de ser e de viver em sociedade. Aqueles sobre quem que foi derramado o Espírito Santo eles “são” e não “tem que” nada. “Tem que” funciona como lei e nós já fomos libertos da lei. Somos livres.
   Jesus nos libertou – João 8:36; 2 Coríntios 3:17
   Paulo alerta os gálatas sobre isso – Gálatas 2:4; 5:1; 13
   Por isso, gente dentro da igreja, faz planejamento para uma vida feliz cheio de “Tem que”
Quer um bom casamento, “tem que” enviar rosas quinzenalmente para a esposa e pelo menos uma vez por mês levar sua esposa para jantar fora.
Quer ser um bom pai, “tem que” sair uma vez com os filhos;
Quer ser um bom profissional, “tem que”...
   Essa vida do “tem que” é escravidão, é pesada, frustrante e geradora de culpa, porque nunca alcançamos o “tem que” suficiente. Sempre falta alguma coisa.
   Quando lemos Atos 5, fica evidente a questão da liberdade.
   Ananias levantou, levou sua oferta e depositou aos pés dos Apóstolos e morreu. O que não deu nada e ficou sentadinho no seu lugar, ficou aliviado e foi embora vivo?
Há aqui uma incoerência?
   Na realidade, é Deus disciplinando sobre o “tem que”. Isto porque, se o Espírito Santo não tocar, não mandar, devemos ficar na nossa, quietinhos, sem nos preocupar com o que os outros vão pensar e falar de nós.
   No texto, onde as pessoas esperavam Jesus voltar logo, vendem tudo e repartem. Barnabé vende um terreno e leva e valor todo da venda para a igreja e deposita aos pés dos apóstolos. A igreja deve ter dito “uau”.
   Ananias e Safira então resolvem fazer o mesmo: vamos ser reconhecidos como foi Barnabé. Só que eles são malandros e vivem com a mentalidade do “tem que”. Se Barnabé fez, “temos que” fazer também. Vendem por 1 milhão e entregam 500 mil. Querem mostrar o que não eram. O que Pedro diz a eles está em Atos 5:4: Não era seu? Por que não usaram para vocês.
ð Enganaram não aos homens, mas a Deus. Por isso morreram, pois mentiram a Deus e Deus tinha que disciplinar para mostrar que não “tem que” se não for tocado pelo Espírito.
   Pedro então ensina o princípio corretamente:
Os que têm dinheiro, não “têm que” trazer para a igreja. Se venderam um terreno, “não têm” que trazer.
   Não “tem que” vir ao culto; ler a Bíblia, orar, dar o dízimo.
   A respeito do dízimo, sempre me fazem algumas perguntas: “tem que ser 10%?; “tem que” ser na PIB?; “tem que” quitar o atrasado?
Trouxe o de agosto, mas não deu em julho e pensa: “Escapei do gafanhoto de agosto, mas o de julho na minha cola e vai levar toda minha grana”
   Não “tem que” nada: nem 10%, nem aqui na PIB e nem quitar atrasado, pois não é mensalidade de clube.
   Estou prevendo a reação de alguns:
ð Beleza, o pastor liberou geral.
ð Por isso ser cristão na PIB maior moleza, não “tem que” nada
ð Isso é perigoso. Mês que vem a receita vai cair.
   TUDO ISSO É RESULTADO DA MENTALIDADE QUE RACIOCIONA NA BASE DO “TEM QUE”
   Pedro diz que alguns tocados pelo Espírito Santo, comprometidos com o Senhor e dispostos a viverem para o Senhor e não para si mesmos, que foram convencidos pelo Espírito Santo e deram tudo. São pessoas que ao ouvirem e lerem a Palavra de Deus se dão antes de darem qualquer coisa.
   Não é o pastor que fala que “não tem” que ler a Bíblia, mas eu a leio porque amo a Palavra de Deus
   Pai pergunta ao filho: Por que lendo a Bíblia? Ele responde: porque a professora da salinha falou que “tem que” ler.
   Diferente do filho que diz que está lendo porque não consegue parar de ler:
ð A história de Jacó, desobediente. José preso, mas é inocente. E quer ler mais para ver como tudo vai acabar.
   Não é o “tem que”. Mas é ter prazer na lei do Senhor.
   Não é o “tem que” ir a igreja, mas é “Alegrei-me quando me disseram, vamos à Casa do Senhor”.
   Não é o “tem que” mandar flores para a esposa, mas é porque eu a amo. Não é “tem que” dedicar tempo ao filho, mas o Espírito Santo converteu meu coração ao dele e o dele ao meu.
   Não “tem que”, mas faço por prazer, com alegria e satisfação!
   A comunidade da fé, como Jesus idealizou, é livre, porque ela não “tem que” nada, pois é impulsionada por um Espírito que foi derramado sobre ela, que a motiva.
   Por isso, não “tem que” dar 10%, mas ela dá tudo, porque não considera mais nada seu.
4.2 – Há autenticidade
   Não precisa mostrar ser o que não é. Quem vive com máscaras não engana seres humanos, mas tenta enganar a Deus.
4.3 – Há responsabilidade
   Podemos fazer ou deixar de fazer o que fizermos, mas temos que assumir a responsabilidade e o ônus e bônus de sermos quem somos e viver como vivemos.
   Não é responsabilidade do pastor dizer o que se deve fazer, porque se o Espírito Santo disser algo pra alguém não é necessário o pastor dizer, e se o Espírito Santo não disser, não adianta o pastor dizer.
   A nossa função é compartilhar a Palavra de Deus, mas a obra quem faz é o Espírito. Para alguns, Ele se tornou descartável, pois tem tanto “tem que”, que Ele se torna desnecessário.
   Quem ouve o Espírito, decide se vai ou não obedecer.
   Por isso, esse lugar perigoso, pois a Palavra de Deus está sendo lançada e ela é viva além de ser o Espírito que a ministra. Por isso, este lugar é lugar de vida e de transformação.
   Vejamos o que diz Jeremias 20:7
   A igreja de Atos vivia de tal forma seduzida pelo Senhor, que seduzia outras pessoas a desejarem viver como eles. É Jesus vivendo neles e através deles.
   Estamos na comunidade da fé e da partilha e não na multidão violenta. A Palavra é compartilhada e o Espírito fará com que ela frutifique nos corações, e vamos perceber que fomos seduzidos.
   Uma igreja que vive assim evangeliza, pois o amor na prática é a forma de evangelização mais convincente que existe e muitos são acrescentados à ela, porque as pessoas percebem que esta é uma comunidade que vale a pena, pois eles não são uma multidão violenta, mas o pessoal da partilha – João 13:34-35
   Deus rejeita o “tem que” – Isaias 1:11-14; 29:13
   Deus não quer o “tem que”, mas que seja de coração, com alegria, por desejo nosso e não porque alguém falou e fala que “tem que” – João 4:23

Conclusão
   Será que desejamos isso para nós?
   Nos tornar em uma comunidade da partilha que é livre, autêntica e responsável, não porque “tem que” ser, mas porque fomos seduzidos pelo maravilhoso, amado, imprescindível Senhor Jesus.
   Que sejamos essa comunidade e não uma multidão violenta, porque o Espírito Santo está derramado sobre nós. Amém.

domingo, 22 de agosto de 2010

O livro de Atos 7 – O poder da ressurreição

Mensagem do dia 22 de agosto de 2010
Primeira Igreja Batista
Pr. Marcos Coelho Ramos



Texto: Atos 2:37-41

1. É um Cristo ressuscitado que derrama o Espírito Santo
2. Nossa luta contra a morte


3. O fruto do pecado

4. O fruto do Espírito Santo


Introdução
   Este é considerado o primeiro sermão da era cristã. Foi pregado pelo Apóstolo Pedro e está dividido em duas partes:
1ª. Atos 2:14-21
2ª. Atos 2:22-36
   O que Pedro fala de tão extraordinário que exige dos seus ouvintes uma resposta: “Que faremos?” “Como é que passaremos a viver a partir de tudo isso que ouvimos você dizer?”
   O que foi que Pedro falou que gerou essa reação nos ouvintes?
1.  Que o Espírito Santo de Deus havia sido derramado sobre toda a carne – Atos 2:17
2.  Existiu um fenômeno como comprovação que o cumprimento da promessa feita por Deus através dos profetas do Antigo Testamento estava acontecendo no dia de Pentecostes – Atos 2:5-8
   De repente, no verso 22, Pedro muda de assunto: versos 22-24; 32-34; 36-37
   Pedro está vinculando alguns eventos e o derramar do Espírito Santo ao fato de que Jesus assassinado na Cruz do Calvário, foi ressuscitado de entre os mortos, e tendo sido exaltado e colocado à direita do Pai, derramou o Espírito Santo.

1. É um Cristo ressuscitado que derrama o Espírito Santo
   Pedro associa o derramar do Espírito Santo ao Cristo ressurreto e ao fazer essa associação, ele coloca em evidência que a ressurreição de Jesus Cristo é uma pedra fundamental na construção da experiência espiritual cristã.
   E então, os Apóstolos passam a pregar um evangelho que afirma categoricamente a ressurreição. O testemunho dos Apóstolos era praticamente e exclusivamente a respeito da ressurreição.
ð Atos 3:15; 4:2; 10
   Essa experiência da ressurreição entretanto, não causou tanto efeito no mundo antigo, pois já existia muitas experiências de ressurreição:
O filho da viúva da cidade de Naim – Lucas 7:11-16
Lázaro – João 11:38-44
   A ressurreição não era um fato estranho para aquele tempo.
   Na história romana também, havia estórias de mortos que apareceram depois de mortos e falavam com as pessoas:
A Ilíada de Homero
A Eneida de Virgílio
   A Ilíada contava a história de Aquiles, o grego e Heitor, o príncipe de Troia que foi morto por Aquiles e queimado. A Ilíada termina com a queima do corpo de Heitor.
   Na Eneida tem a continuidade da estória e Heitor aparece para Enéias, que se torna o avó de Júlio César, pai de Otávio, que proclama Júlio César como deus e se torna Deus, cria um evangelho de paz que deve ser pregado por todo reino de Roma.
   No entanto, na experiência cristã, a ressurreição de Jesus Cristo ganha um significado todo especial por 3 razões:
1ª. Nas experiências narradas no evangelho, as pessoas ressuscitadas morrem novamente. Jesus ressuscita e não morre mais. Vai para o céu e está exaltado à direita do Pai.
2ª. As aparições dos mortos eram tratadas na antiguidade, não tanto como ressurreições, mas principalmente como visões e sonhos, mas não como ressurreições: “Heitor apareceu depois de morto”. Os discípulos de Jesus dizem diferente: “Jesus ressuscitou, apareceu a eles e ficou 40 dias no meio deles, andando, comendo e sendo visto em carne e osso com eles. Não foi um sonho, visão ou revelação. Jesus esteve com eles vivo.
3ª.  Com a ressurreição de Jesus Cristo abre-se a porta para que seja ensinada a ressurreição de todos os que morrem. Com a ressurreição de Jesus, os Apóstolos começam a ensinar que todos vamos ressuscitar – 1 Coríntios 15:13-20
   A ressurreição de Jesus iniciava um novo período na história da humanidade, chamado pelo Apóstolo Pedro, citando o profeta Joel de “últimos dias” dizendo que
   “nos últimos dias, Deus derramaria do Seu Espírito Santo, e uma vez derramado, o Espírito Santo se uniria ao espírito humano, e o espírito humano unido ao Espírito Santo, agora não morre mais, terá vida eterna”.
   O que Pedro está dizendo é que a ressurreição de Jesus inaugura esses últimos dias, porque o Espírito Santo já foi derramado em toda a carne.
    Alguém poderia perguntar: “E onde está o humano que recebeu a vida que não morre mais?” A resposta: JESUS CRISTO.
   Paulo diz que Ele é a primicia dos que dormem, que Ele foi o primeiro da raça humana que ressuscitou nessa promessa de ressuscitar para não morrer jamais e nós também ressuscitaremos um dia e a morte, que hoje está entre nós, será vencida – 1 Coríntios 15:54-58
  Cristo foi o primeiro a ressuscitar e depois, todos vamos ressuscitar. Os últimos dias já começaram. O Espírito Santo já está derramado e morando em todos que entregam suas vidas ao Jesus Cristo que foi morto, mas ressuscitou e nos ressuscitará um dia para vivermos para sempre com Ele no céu. Aleluia!

2. Nossa luta contra a morte
   Todos nascemos com a tendência a praticar a maldade.
   Muitos pensam que vamos morrer por causa da idade, doença ou da finitude humana que tem um limite de tempo de vida.
   Mas, a morte não é por causa da doença ou idade. Ela foi causada pela maldição de termos pecado. Deus disse para Adão que não comesse do fruto proibido, caso contrário, morreria – Gênesis 2:15-17
   Portanto, com toda evolução da ciência para dar uma qualidade de vida melhor e maior ao ser humano, sempre esbarrará na questão inexorável da morte, pois ela chegará, mais cedo ou mais tarde, pois a morte é fruto do pecado – Tiago 1:15

3. O fruto do pecado
   Além da morte, o pecado gerou em cada um dos seres humanos, um ímpeto pela maldade, que somente poderá ser vencido quando vivemos pelo Espírito – Gálatas 5:16
   Quais são as obras de nosso ímpeto de maldade dentro de nós e que nos leva à morte? – Gálatas 5:19-21

4. O fruto do Espírito Santo
   Mas se vivemos e andamos no Espírito, se somos guiados por Ele, vamos produzir algo diferente – Gálatas 5:22-23
   Se vivemos pelo Espírito Santo, dominados por Ele, vamos produzir o fruto do Espírito e não mais seremos dominados pelo nosso ímpeto de maldade gerado pelo pecado que em nós habita.
   Vamos então matar o domínio do pecado em nós e não mais matar a Deus e ao próximo.
   Isso quer dizer que não praticamos mais a maldade? Não! Mas não praticaremos a maldade perfeita, maldosa. Se for possível dizer, seremos maldosos bonzinhos. Por quê? Porque a presença do Espírito Santo em nós traz culpa, a consciência pesa e então, vamos nos arrepender, porque o Espírito nos conscientiza do nosso pecado – João 16:7-8

Conclusão
   Pedro pregou no Pentecostes que a morte está solta no mundo, mas que ela foi vencida por Jesus Cristo, que é o primeiro que ressurgiu da morte e que todos os que crêem Nele, também vencerão a morte.
   No entanto, o pecado que em nós habita, gera um ímpeto de maldade, e a única forma de vencer este ímpeto é:
ð Arrependendo-nos, dando meia volta, admitindo que realmente somos maus e pecadores;
ð E nos submetendo a Jesus Cristo pelo batismo. Nos entregando totalmente a Ele sem procurar mais nos submeter à nós mesmos – Lucas 9:23
   A partir daí, procurando viver dirigidos e orientados pelo Espírito Santo para que possamos produzir não mais as obras da carne, mas o fruto do Espírito Santo.
   O pecado é vencido pelo Espírito Santo de Deus.
   É ele que nos faz ser novas criaturas, nascer de novo, que mesmo que ainda pratica maldade, mas não é mais a maldade malvada e nos faz tornar em “malvado bonzinho”, sem ter a maldade como guia da vida.
   A ressurreição de Jesus é o centro da mensagem cristã, pois ela abre o caminho para a ressurreição de todo o que crê, para viver eternamente no céu com o Senhor. Amém.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O livro de Atos 6 - Pentecostes

Mensagem do dia 15 de agosto de 2010
Primeira Igreja Batista
Pr. Marcos Coelho Ramos

Texto: Atos 2:1-21
1. Revelações de Deus nas festas

2. Paralelo importante para entendermos a festa do Pentecostes
3. A relação entre o Sinai e o Pentecostes no cenáculo
4. Uma nova aliança


Introdução


Os judeus tinham três grandes festas: Páscoa e Tabernáculos ou Cabanas e Pentecostes.

  # A Páscoa era a festa em que os Judeus lembravam-se do Êxodo e celebravam a criação do povo Judeu.
Ø Páscoa significa passagem e remetia os Judeus ao dia em que a décima praga, a morte dos primogênitos, se cumpriria para a libertação da escravidão de 400 anos no Egito. Teriam que matar um cordeiro e colocar seu sangue nos umbrais das portas e o anjo da morte passaria sem entrar para executar o decreto de Deus em matar os primogênitos.

  # A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas era a festa em que os Judeus celebravam a entrada do povo na terra prometida e para lembrarem, habitavam em cabanas por uma semana para se lembrarem dos 40 anos de peregrinação no deserto, quando moravam em cabanas ou tendas.

   # A festa de Pentecostes ou Festa das Primícias ou da Colheita os Judeus celebravam a revelação. Comemoravam a data da morte do Rei Davi e também o momento da entrega da Torá (o Livro da Lei ou os primeiros cinco livros da Bíblia cristã: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, chamados também de Pentateuco) a Moisés no monte Sinai.
Ø Na festa de Pentecostes, como nas outras duas, os judeus dispersos pelo mundo, deveriam peregrinar até Jerusalém.
   As três festas celebram então:
v A criação ou surgimento de Israel como nação – Páscoa
v A redenção ou a entrada na Terra Prometida - Tabernáculos
v A revelação ou entrega da Torá a Moisés – Pentecostes. É a palavra grega para o número 50.
   Deus estabeleceu a comemoração da festa de Pentecostes em Êxodo 23, Levítico 23 (onde diz que os Judeus deveriam comemorar a festa 50 dias após a Páscoa ou no dia seguinte ao sétimo sábado), e Números 28.
·       Será que é importante saber isso?

1. Revelações de Deus nas festas
   A Palavra de Deus está repleta de revelações de Deus aproveitando a peregrinação do povo a Jerusalém.
   Vemos isso principalmente no ministério de Jesus:
   Na Páscoa Jesus é revelado como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo através do Seu sacrifício na cruz
   É na Páscoa que Jesus celebra com os discípulos uma nova aliança, que seria caracterizada não mais pelo sangue de animais sacrificados, mas pelo sangue do Cordeiro de Deus derramado através do sacrifício voluntário do Filho em se oferecer ao Pai como oferta pelo pecado humano.
   É na festa dos Tabernáculos, no momento em que os sacerdotes derramavam água nos degraus do templo, que Jesus declara solenemente que todos que Nele cressem teriam no seu interior uma fonte de água viva, referindo-se ao Espírito Santo.
   É na festa do Pentecostes que Deus cumpre Sua promessa feita pela boca dos profetas, principalmente Jeremias, Ezequiel e Joel, de derramar o Espírito Santo sobre toda carne.

2. Paralelo importante para entendermos a festa do Pentecostes
   Os Judeus de todo mundo reunidos para a festa em Jerusalém. O que isso significa? Pelo menos duas coisas:
2.1 – Eles vão celebrar a festa das colheitas e das primícias.
   Nessa festa, eles vão recordar da fartura da Terra Prometida e da fidelidade de Deus em supri-los, e então, consagram a Deus os primeiros frutos, a primeira colheita que faziam.
   Mas esses Judeus não estão mais na Terra Prometida e essa festa não é mais apenas um festival agrícola que inaugura o tempo da colheita. Eles estão espalhados pelo mundo e essa festa tem um novo significado
2.2 – É uma grande festa para homenagear o Rei Davi e celebrar a entrega da Torá a Moisés.
2.3 – O significa da Torá ou da Lei: Marca toda a experiência religiosa e identidade da nação de Israel.
   A lei é para Israel o seu código de ética, sua carta magna de estado e nação. É ainda a expressão da vontade divina para a vida humana e é a revelação que Deus faz de Si mesmo.
] Toda espiritualidade de Israel está baseada no estudo da Lei, da Torá. Ainda hoje, as mentes mais brilhantes de Israel se dedicam ao estudo da Torá, porque ela é a revelação do Divino.
   A tradição da cabala, dizem os cabalistas, que no texto da Torá Deus está presente.
   Quando o Judeu celebra o Pentecoste, celebra este momento em que a Torá foi entregue a Moisés no monte Sinai.

3. A relação entre o Sinai e o Pentecostes no cenáculo
   No Pentecostes há o cumprimento de uma promessa feita por Deus a Israel e toda raça humana de uma nova, maior e definitiva aliança que Deus celebraria com os seres humanos.
3.1 – Jeremias 31:31-34: A Torá que é a revelação que Deus faz de Si mesmo, não estaria mais impressa nas tábuas entregues a Moisés, mas estaria gravada no coração – verso 33
3.2 – Ezequiel 36:26-27: Esta nova aliança não nos guiaria mais de fora para dentro, mas de dentro da nossa própria interioridade, porque Deus derramaria do Seu Espírito, e uniria o Seu Espírito ao nosso espírito, e dessa união receberíamos revelação do Divino e saberíamos não somente o Seu desejo e Sua vontade para nós, mas saberíamos que Ele é e encarnaríamos o que Deus quer para cada um de nós.
   Isso quer dizer que não somos mais guiados pelo que vem de fora, mas pelo próprio Espírito Santo de Deus a partir da união do Espírito com o nosso espírito.
Ø É isso que está acontecendo em Pentecostes.
   Foi isso que Jesus disse aos discípulos que precisavam nascer de novo para receber este novo coração e nascer do Espírito – João 3:1-8
   Paulo também nos diz – 2 Coríntios 2:14-15
   O que Jesus disse que aconteceria quando o Espírito fosse derramado – João 14:26; 15:26; 16:13
   Somente mediante a ação do Espírito Santo alguém pode conhecer quem é Deus, discerni-LO como Deus e conhecer e praticar a vontade de Deus – 1 Coríntios 12:1-3
   Isso evidente na resposta de Pedro quando Jesus pergunta que dizem as pessoas ser Ele – Mateus 16:13-17
   É somente pelo Espírito Santo que podemos ter acesso à revelação de Deus – 2 Coríntios 3:2-3

4. Uma nova aliança  
   Pentecostes é o dia do cumprimento de uma nova aliança celebrada por Deus conosco.
   Assim como Deus derramou a Torá sobre Israel na primeira aliança, derramou Seu Espírito Santo sobre toda a carne nesta segunda e definitiva aliança.
   Na primeira aliança a revelação de Deus escrita em tábuas e exposta do lado de fora do ser humano. Na segunda aliança, celebrada no Pentecostes, faz com que o que estava gravado em tábuas de pedra, fique gravada pelo Espírito Santo em nossos corações e faz com que Deus se comunique diretamente conosco.
   Pentecostes é o dia da mudança de uma Era e o início de uma verdadeira nova era, nova criação. E mais:
   Deus nos capacitou para que fôssemos ministros da nova aliança. Não da letra que mata, mas o Espírito que vivifica.
   E por termos o Espírito Santo, podemos crer:
] Na morte e ressurreição de Jesus Cristo – Mateus 28:1-7
] Que somos filhos de Deus – Romanos 8:16
] Na salvação eterna – João 3:16; 5:24
   Porque o Espírito Santo foi dado em Pentecostes podemos ter a revelação de Deus em nós, e não somente conhecer a Deus e Sua vontade, mas experimentar Deus em nós e fazer Sua vontade sob a revelação e orientação do Espírito Santo que habita em nós.
   Somos uma nova criação, nova criatura – 2 Coríntios 5:17; Gálatas 2:20

Conclusão
   Como ministros da nova aliança temos que nos deixar encher pelo Espírito Santo – Efésios 5:18
   Então vamos poder viver Cristo em nosso dia a dia – Efésios 5:19 a 6:9
   O Pentecostes é a Torá vindo para dentro de nós, nos levando a viver uma vida santa diante de Deus e dos outros seres humanos, nos tornando testemunhas, proclamadores de Cristo com e através das nossas vidas.
   Com nossa vida em Cristo através do Espírito Santo, vamos poder viver para glorificar a Deus em tudo e em todos os momentos, pois o Espírito Santo agora habita em nós.
   O derramamento do Espírito Santo é o chamamento de Deus para que nós assumamos o nosso papel de cooperadores de Deus na obra da redenção, não só da raça humana, mas de toda a criação de Deus.
   O Espírito Santo é que nos capacita. Amém! Aleluia”

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tema: Sendo um Pai que todo(a) filho(a) precisa ter

Mensagem do dia 08 de agosto de 2010 
Primeira Igreja Batista
Pr. Marcos Coelho Ramos

Texto: Lucas 15:20

1. Os filhos necessitam de pais que falem sempre a verdade
2. Os filhos necessitam de pais que sejam sacerdotes
3. Os filhos necessitam de pais que amem sua mãe

4. Como ser um filho de um pai assim?

Introdução

   O texto de Lucas 15, encontramos uma parábola de Jesus, que ficou conhecida como a parábola do filho pródigo. Mas, este texto, além de mostrar as atitudes negativas e positivas do filho, mostra também o carinho, amor e perdão do pai, que nesta parábola, é a figura de Deus Pai sempre pronto a perdoar filhos que se arrependam de queiram voltar a Ele. Vamos usar este texto para falar sobre pais que as famílias de hoje necessitam ter, principalmente os filhos e filhas, para que tenhamos família saudáveis e filhos que construam lares saudáveis.
   Estamos vivendo o tempo em que a figura paterna está sendo questionada em todo o mundo. A DESCONSTRUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE, que já está sendo colocada em discussão, com inclusive a proposta de retira do artigo que trata da família na constituição seja tirada, está afetando todos os lares e famílias no planeta terra.
   O que fazer?
   Precisamos fortalecer o conceito bíblico de família, onde existe a presença do Pai e da Mãe, que juntos geram e cuidam dos filhos, procurando proporcionar a eles um lar saudável emotivamente, fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Se nos deixarmos levar pelas ondas da pós-modernidade, principalmente no que concerne à família, vamos nos enveredar em um caminho perigoso e que pode ser sem volta.
   Nesta construção familiar bíblica, encontramos a figura paterna de um pai(homem), que deve ser uma pessoa com consciência da sua função familiar saudável, para que gere filhos saudáveis.
   Como ser um pai que todo filho ou filha necessita ter?
   É bom prestar atenção nesta pergunta, pois ela poderia ser: O pai que todo(a) filho(a) “gostaria” de ter, pois o risco é muito grande de descaracterizar a figura de um pai que precisa ser ao mesmo tempo, amoroso mas também firme em suas posições.
   Vamos usar alguns exemplos de pais da Bíblia, tanto negativos quanto positivos, para que possamos chegar à conclusão de como podemos ter pais que os filhos necessitam em nossos lares.

1. Os filhos necessitam de pais que falem sempre a verdade
   O extraordinário da Bíblia, é que ela não procura esconder os erros dos seus heróis, e para nosso crescimento em todas as áreas da vida, a Bíblia expõe esse erros para que possamos aprender.
] O erro de Abraão com o pai – Genesis 12:13; 20:2
   Para se proteger, o pai da fé, um homem extraordinário, mentiu e isso é uma marca negativa na vida dele como pai, tanto é, que seu filho, Isaque, comete o mesmo pecado de mentir, e por incrível que pareça, na mesma situação – Gênesis 26:7
   Exemplos positivos parecem que são mais difíceis de serem aprendidos e praticados, mas os exemplos negativos, são facilmente incorporados à pratica da vida. Por isso, os filhos necessitam de pais, que mesmo com perdas, digam sempre a verdade.
   Jesus orienta os pais como agir – Mateus 5:37
   Tiago confirma para não ficar qualquer dúvida – Tiago 5:12
   Quando a mentira entra na vida de alguém, principalmente ser for um pai, isso pode gerar transtornos terríveis na vida de uma criança, acarretando dificuldades para ela quando tiver que decidir entre falar a verdade ou mentira.
   Tem mentiras que se tornam tão “verdades”, pois são incorporadas em nossa vida, que nem percebemos mais quando as dizemos, tipo: “Não estou em casa”, “me atrasei por que...”, “meu filho(a), vou sair com você no final de semana”.
Se prometer algo ao seu filho(a), cumpra mesmo que tenha um alto custo, pois é melhor não prometer do que prometer e não cumprir pensando que é algo pequeno e que ele ou ela vai esquecer. NÃO ESQUECE!
   Além do mais, o exemplo de um pai que não mente, gera um conforto espiritual na vida da família, pois Jesus nos afirma que o pai da mentira é o Diabo, e, portanto, não queremos dar qualquer legalidade desse ser terrível entrar em nosso lar, principalmente, usando o sacerdote do lar que é o pai – João 8:44
   Se queremos ser um pai que nossos(as) filhos(as) precisam, não mintamos jamais e falemos sempre a verdade.

2. Os filhos necessitam de pais que sejam sacerdotes
   A figura paterna é essencial para uma formação espiritual saudável em cada criança. Os pais não podem relegar essa posição sacerdotal, de exemplo espiritual para os filhos. A Palavra de Deus está repleta de orientações sobre investirmos na vida espiritual dos nossos filhos para que colhamos frutos saudáveis, tanto no presente, quanto no futuro.
   Vejamos alguns textos que nos lembram sobre esta verdade:
Deuteronômio 6:4-9; Provérbios 22:6; 2 Timóteo 3:14-17
   Quando vemos na parábola do filho pródigo, que ele “caiu em si”, e se lembrou da casa do pai, é porque ele fora ensinado e sabia que se voltasse, teria um pai a lhe receber. Ele se enganou a respeito do pai, porque pensou que seria um trabalhador, mas o pai o recebeu como filho amado – Lucas 15:17-20
   Um pai que é sacerdote, ensina, corrige, mas ama e perdoa o filho ou filha quando houver arrependimento.
©    E um pai que age assim, se algum dia errar, também poderá receber o amor e perdão do filho ou filha.
   Filhos e filhas necessitam de pai que orem por eles, que lutem espiritualmente por eles com o fazia Jó – Jó 1:5
   Temos sido pais que são sacerdotes em casa?
   Pais que não são sacerdotes perdem o controle de sua casa, e como recompensa, vêem seus filhos se perderem.
Ø O mau exemplo do profeta Eli – 1 Samuel 2:12-17; 27-36
Ø O mau exemplo de Davi – 2 Samuel 13:1; 21-22-29
   Todo filho ou filha necessita de um pai que seja sacerdote, que ensine e principalmente, pratique a Palavra de Deus, sendo um exemplo principalmente para os de sua casa.

3. Os filhos necessitam de pais que amem sua mãe
   Ser mãe é padecer no paraíso. E ser pai, o que é?
   O pai é o herói dos filhos, mas a mãe, de onde eles nasceram, acaba sendo a mais chegada aos filhos, e por isso, talvez a pessoa mais importante da vida dos filhos.
] Se o pai não ama a mãe de seus filhos, como os filhos o verão? Pois ele não ama a pessoa que eles mais amam.
   É uma ordem bíblica que os pais devem amar a mãe de seus filhos – Provérbios 18:22; Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7
   Vivemos em um tempo de descartáveis, inclusive na família, onde um homem deixa sua esposa por qualquer motivo, e com a facilitação do divórcio, precisamos ser um marido exemplar, que ama a esposa, para que os filhos vejam nosso exemplo de marido e sejam também bons maridos, que amem e respeitem sua esposa. Mas se não aprenderem com os seus pais, onde buscarão exemplos de se tornarem bons pais no futuro?
   Não tenham dúvidas: muitos que tem uma opção sexual fora daquilo que a Bíblia nos orienta, é por lhes faltarem uma figura paterna, que age com amor e com firmeza com os filhos. Esses filhos crescem sem essa figura, e então, vai aos poucos havendo a DESCONTRUÇÃO DA HETERONOMATIVIDADE, e os filhos sem padrões e figura paterna, fica à mercê de uma sociedade permissiva, promiscua, viciada, drogada, sensual e totalmente descompromissa com Deus, que a abandonou à sua própria escolha, como nos afirma o apóstolo Paulo – Romanos 1:18-32
   Temos sido bons maridos e amado nossa esposa, que por sinal é a mãe de nossos filhos, a ponto de que os filhos e filhas vejam o carinho, apreço, cuidado, proteção, amabilidade, paciência com que temos tratado aquela que Deus nos deu para ser amada pelo marido acima de tudo?
   Até mesmo dos filhos?
   Se queremos filhos saudáveis em todos os sentidos, temos que amar nossa esposa assim como a Palavra de Deus requer de nós, maridos e pais.


4. Como ser um filho de um pai assim?
   Para que um pai segundo o coração de Deus possa continuar exercendo seu ministério de pai com eficiência, necessita que os filhos sejam, antes de tudo, obedientes – Efésios 6:1-3
   Antes de dar um presente material para o pai, o filho ou filha precisam valorizar o pai que têm, e a melhor forma de fazer isso na prática, é obedecer. Além de fazer bem para a convivência no lar, este é o primeiro mandamento com bênção.

Conclusão
   Voltando à parábola do filho pródigo, aquele rapaz se arrependeu, voltou para casa, e na expectativa de como seria recebido pelo pai, foi recepcionado de uma forma festiva, pois aquele pai amava o filho de todo coração – Lucas 15:20-32
   Ilustração: filho que abandonou a família e para voltar, pediu que o pai colocasse um lenço branco na mangueira.
   Os filhos necessitam urgentemente de pais saudáveis!
   Se não assumirmos nosso papel, outro ou outros poderão fazê-lo, acabando com todos os sonhos que temos tido de no futuro, curtir a família dos nossos filhos, vendo nossos netos sendo criados no caminho do Senhor e aproveitar do investimento que fizemos na vida dos nossos filhos.
   Que o Senhor levante hoje aqui, pais que os filhos necessitam para que eles tenham uma infância saudável, sejam jovens que sonham e se tornem adultos responsáveis, pais firmes e amorosos e formem também uma outra geração sadia, para a glória do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.


Primeira Igreja Batista de 
Joinville